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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Destino 2003


Walt Disney's & Salvador Dali - 

The unknown Dali and Walt Disney movie was released in 2003, almost 53 years after it was made.  The name is Destino and means "destiny".

The result is beautiful and disturbing like as all Salvador Dali arts.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Meia Noite em Paris (Midnight in Paris)


(2011 - Direção Woody Allen).


Woody Allen é um diretor consagrado. Porém, considero sua obra heterogênea. Existem filmes excelentes como "Match Point", divertidos e despretensiosos como "Vicky, Cristina Barcelona" outros não tão bons como "Você vai conhecer o homem dos seus sonhos".

Mas acho que em "Meia Noite em Paris" Woody conseguiu com um filme divertido e interessante declarar todo o amor que Paris merece.

No filme o casal Owen Wilson (Gil) é um roteirista de Hollywood desiludido, prestes a se casar com a americana Inez (Rachel McAdams) enquanto escreve seu primeiro romance. O casal está em Paris acompanhando os pais da noiva em um negócio e Gil se derrete de amores pela cidade enquanto Inez se deixa seduzir por um amigo pedante e casado.

Gil numa passagem inverossímel retorna à Paris dos anos 1920 e passa a conviver com Gertrude Stein, Scott e Zelda Fitzgerald, Hemingway, Dali,  Picasso, Buñuel, Man Ray, Cole Porter.

O filme faz piadas inteligentíssimas quando Gil dança com Djuna Barnes e diz que não se impressionou pelo fato dela querer liderar. Ele antecipa o roteiro de “O Anjo Exterminador” para Buñuel, que não o não entende e se questiona: “Por que as pessoas ficam presas na casa?” e Gil responde que ele vai saber responder isso. O filme é cheio de passagens divertidas por exemplo no encontro com Dali e os surrealistas e ainda cita frases de Hemingway para o próprio.

Mais do que isso, o filme questiona qual seria a verdadeira idade de ouro de Paris quando ele retorna ainda mais no tempo para a "Bella Epoque" sentando no Moulin Rouge com Toulouse-Lautrec, Gauguin e Degas.

O filme passa pelas muitas "Paris" do imaginário coletivo, Paris de dia é tão linda como a Paris a noite, que no final das contas são cidades diferentes. Na verdade, o filme me surpreendeu porque conseguiu terminar com um questionamento de que o cotidiano com as suas mazelas sempre nos fazem querer remeter a um tempo que não é nosso e uma mensagem que muitas vezes nos esquecemos  que é "Carpe Diem" e aproveite Paris na chuva que é tão linda quanto as outras.


Escrevi pouco sobre Paris mas quando estive lá fiz questão de passear Montmartre, Saint-German, Montparnasse, La Marrais, e estive pessoalmente no Deux Magots e Polidor.

Quem já teve a oportunidade de visitar Paris sabe que o filme é um prato cheio. Paris aos amantes da boa literatura, pintura, música e todas as outras artes sempre foi uma meca. Andar por Paris e suas ruas é se inspirar e ser inspirado por cada detalhe. Pois no final das contas quem está disposto a conhecer Paris acaba se sentindo como Gil.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Max Ernest - Uma Semana de Bondade



O legal de morar em Sampa é que sempre tem algo legal para se ver e fazer. O problema é conseguir tempo para aproveitar tudo. Quando você mora a uma quadra do MASP, o mínimo que se espera é que você visite as exposições itinerantes.

Pois é, fazia um mês que não passava em frente ao MASP e quando passei vi que está rolando uma exposição do Max Ernest.

Quem me conhece, sabe que eu tenho uma predileção pelo Surrealismo (sinceramente? Não sei pq!).

Max Ernst nasceu na Alemanha no dia 2 de abril de 1891. Conheceu o Surrealismo por Jean Arp.

Porém, foi convocado para lutar na I Guerra Mundial.

Após o término da guerra, mudou-se para França em 1922. Em Paris, quando junta-se aos surrealistas e torna-se amigo de André Breton (Considerado por muitos como o Papa do Surrealismo).

Eu ainda não fui a exposição do Masp, quando eu for prometo expandir este post. Mas li o seguinte.

Do site do Universia

Max Ernst - Uma semana de bondade, com a coleção completa do Gênesis retratado pelo artista. As 184 obras estavam guardadas há mais de 70 anos pelo colecionador francês Daniel Fillipacchi. As imagens fazem crítica cáustica e surrealista às convenções sociais da Europa do período entre guerras.

Entre as obras estão cinco jamais expostas ao público. Sob alegação de blasfêmia, elas não participaram da única exposição realizada com as colagens, em 1936 em Madri, na Biblioteca Nacional, atual sede do Museu Nacional de Arte Moderna.

A coleção se divide de acordo com os dias da semana, tendo dado origem a cinco livros lançados em 1934. Nas colagens Ernst afastou-se da concepção bíblica, criando seu próprio Gênesis: o Domingo surrealista é recheado de orgias, violência, blasfêmia e morte, primeiro contraponto significativo ao dia de descanso.

Já a Segunda-feira é composta por 27 trabalhos que têm influência do elemento água, que também serve para batizar os trabalhos. Esse conjunto de obras procura descrever a insignificância do poder das autoridades diante da força da natureza. Assim, águas invadem e arrasam toda a cidade de Paris, questionando os valores exercidos pela burguesia da época.

A Terça-feira explora a ironia a partir de 45 obras de homens com asas de dragões e serpentes presentes em situações da rotina da classe privilegiada. Essa coleção é chamada A corte do dragão, que tem como elemento o fogo. Já o caráter mítico de Édipo é abordado sob o elemento sangue nas 29 colagens de Quarta-feira, batizada com o nome do mito grego.

A Quinta-feira é subdividida em O riso do galo, que conta com 16 colagens, e A Ilha de Páscoa, formada por outras dez. Ambas sob o elemento escuridão, abordam as diferentes formas de poder. Na primeira, o galo gaulês, símbolo do estado francês, é presente em todas as imagens, inclusive como parte do corpo dos protagonistas da cena. Em A Ilha de Páscoa, situações de intimidade são exibidas sempre com um dos personagens usando máscaras.

A Sexta-feira obedece ao elemento visão e tem imagens emblemáticas que abordam o interior, a estrutura do humano e do ambiente que o cerca: corvos, caveiras e uma série de símbolos são utilizados nas três divisões. O Sábado, último dia da semana, batizado A chave das canções, referencia ao elemento desconhecido, em que toda a preocupação com a realidade é abolida


Max Ernst - Uma semana de bondade
Local: MASP(Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand)
Data: de 23 de abril a 18 de julho
Horário: de terça a domingo e feriados, das 11h às 18h. Às quintas das 11h às 20h
Ingressos: R$ 15. Estudantes: R$ 7. Gratuito até 10 anos e acima de 60 anos. Às terças-feiras a entrada é gratuita para todos.

Endereço: Av. Paulista, 1578
Telefone: 11-3251-5644
Site: www.masp.art.br
Twitter: @maspmuseu

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O tempo...


O tempo é relativo. Enquanto as órbitas dos planetas vão girando, as células vão se multiplicando até a sua exaustão. Uma linha reta.

O tempo muda o próprio tempo, faz este tempo virar lembranças. As lembranças são a nossa tentativa frustada de parar o tempo. Não teremos tempo para tudo.

De todas essas emoções que o tempo traz na nossa vida deve ter alguma que sirva para descrever o próprio tempo.

A vida é o acúmulo de tempos, tempos de erros e acertos de várias pessoas. Conforme esse tempo vai passando aprendemos a olhar o tempo cada dia diferente. Passamos a olhar o ontem com os olhos de hoje e pensamos que poderia ter sido diferente. Mas o tempo não pára nem para pensarmos no tempo que passou.

Talvez eu trocasse a eternidade por mais um dia com você, mas se fosse assim que coisas eu deixaria de viver ? Quantas sensações queremos para uma vida apenas? Quantas despedidas podemos suportar antes de nós mesmos nos despedirmos ?


Não sei aonde irei chegar, quem mais passará por mim, por onde irei passar. Mas sei aonde é o meu lugar...