segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Eterno Retorno



Escrever é matar a expectativa.
Acabar com a esperança e destruir a certeza.

Aquele que escreve quer ser o arquiteto das palavras, criando o monumento perfeito do texto.
Tenta transformar sons em onomatopéias, desilusões em metáforas.
Saudades em eufemismo.
Com o amor se faz uma prosopopéia e da tristeza uma hipérbole.

Escrever é começar de novo...
Aceitar as falhas e a eterna tentativa de escrever o que não foi dito.

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