terça-feira, 31 de maio de 2011

Wake Up Alone


Composição : Amy Winehouse / Paul O'Duffy


It's okay in the day I'm staying busy

Tied up enough so I don't have to wonder where is he

Got so sick of crying

So just lately

When I catch myself I do a 180

I stay up clean the house

At least I'm not drinking

Run around just so I don't have to think about thinking

That silent sense of content

That everyone gets

Just disappears soon as the sun sets



He gets fierce in my dreams

Seizing my guts

He floats me with dread

Soaked to the soul

He swims in my eyes by the bed

Pour myself over him

Moon spilling in

And I wake up alone



If I was my heart

I'd rather be restless

The second I stop the sleep catches up and I'm breathless

This ache in my chest

As my day is done now

The dark covers me and I cannot run now

My blood running cold

I stand before him

It's all I can do to assure him

When he comes to me

I drip for him tonight

Drowning in me we bathe under blue light



He gets fierce in my dreams

Seizing my guts

He floats me with dread

Soaked to the soul

He swims in my eyes by the bed

Pour myself over him

Moon spilling in

And I wake up alone

And I wake up alone

And I wake up alone

And I wake up alone

terça-feira, 24 de maio de 2011

Faz tempo...


Faz tempo que não se criam histórias próprias. 
Passagens aproximadas da verdade...
Não existe nada na idealização, somente o medo da realidade.

Deixou de existir porque virou real.
Os sonhos acordados são na verdade alucinações.

domingo, 22 de maio de 2011

O Mundo Mágico de Escher




Maurits Cornelis Escher (1898 - 1970) nasceu em Leeuwarden na Holanda e dedicou a sua vida às artes gráficas. Distinguem-se, usualmente, duas fases na obra de M. C. Escher. Antes de 1937, a obra de Escher é dominada pela representação da realidade visível, orientada inteiramente pela beleza das paisagens e arquitetura italianas. A partir de 1937, o pitoresco e o real deixam de lhe interessar. Agora, está fascinado com a regularidade e as estruturas matemáticas, a continuidade e o infinito inerente a todas as imagens, a reprodução de três dimensões sobre uma superfície bidimensional.

Escher fixa-se nas construções da sua própria imaginação e as suas obras passam a exprimir aquilo que ele próprio designa por “pensamento visual”. Trabalha com formas geométricas que encontra nos mosaicos islâmicos e nas formações cristalinas e procura dar vida a esses padrões, substituindo formas abstratas por elementos reconhecíveis como animais, plantas ou pessoas.

Os seus cadernos enchem-se de séries contínuas desses elementos, combinados de formas variadas, num processo que se poderia repercutir até ao infinito. A animação desses padrões conduz à série Metamorfoses, em que as várias estruturas se transformam sucessivamente umas nas outras. Escher não consegue expressar estas ideias em palavras, mas em imagens é capaz de torná-las claras. Daí que a sua obra possa ser considerada de “alto grau racional, porém, minimamente literária

no sentido de que ele parafraseia em imagens as coisas que não poderiam ser reproduzidas em palavras”

Quem considera a arte como uma expressão de sentimentos, terá de recusar esse estatuto à obra de Escher. Ela é determinada pela razão, tanto ao nível do objetivo, como da execução, neste sentido, a maior parte das suas gravuras possuem o carácter de uma investigação.


Os Mundos Impossíveis




Os mundos impossíveis como o próprio nome indica, trata-se de figuras e estruturas que sugerem com grande força ser tridimensionais, mas que, efetivamente, não estão construídas a três dimensões e a exposição de Escher no Centro Cultural do Banco do Brasil é a concretização destes mundos. A exposição embora mal explicada e um pouco desorganizada é capaz de causar vertigem nos visitantes. Outra crítica é a impossibilidade de fotografar parte das obras, sinceramente gostaria de um motivo plausível dos organizadores. Mas o fato é que dentre  planos, paralelos, infinitos e ilusão de ótica, o visitante irá passear por mais de 94 obras do artista que desafiou paradigmas do que seria arte e ainda hoje num mundo de "filmes 3D"  é inovador. 







Local: CCBB- SP 
19 Abril até 17 Julho.
Horário: Terça a domingo das 09h as 20h.

sábado, 14 de maio de 2011

Mantenha se à direita...



Parada esperando no semáforo vermelho.
Sabia que o certo era virar à direita.
Mas algo queria me levar à esquerda.

Um "deja vù" da alma.
Que dizia "Seja gaucho! Vira à esquerda!"
Como se tudo o que eu conhecesse,
Estivesse à esquerda de mim mesma.

O verde acendeu.
Fiquei parada, pensando...
Podia ficar vermelho novamente.
O carro atrás buzinou.
Percebi que nem o tempo e o trânsito param.
Olhei à minha esquerda calmamente...
Virei à direita para descobrir novos caminhos.

sábado, 7 de maio de 2011

Aniversário



O aniversário é uma espécie de Reveillon solitário...Hoje foi o dia de mais um aniversário. É estranho "aniversariar". As pessoas dizem "Feliz Aniversário" e a própria palavra "aniversário" aparenta ser uma mistura de ânimo, ver e ensaio". 

Hoje como todos os aniversários, faço uma jornada através destes...

Como um viajante, vou revendo fotos mentais, saudades, despedidas e reencontros.  Penso onde estarei nos próximos aniversários. Olho a minha volta e pergunto; "Até quando elas estarão aqui?" ou mais profundamente "Quem estará na última vela?"...

Quantos aniversários significarão planejamento de novas viagens ou quantos serão para recordar as viagens vividas... Penso, revejo, sinto alegria pelos passados e saudades das coisas ainda não vividas. Penso que existe ainda muito tempo para passar e como a vela que apaga....a se desfazer.

Eu me sinto livre no tempo a desfazer. Parafraseio Rubens Alves que diz " A celebração de mais um ano de vida é a celebração de um desfazer, um tempo que deixou de ser, não mais existe. Fósforo que foi riscado. Nunca mais acenderá. Daí a profunda sabedoria do ritual de soprar as velas em festa de aniversário.Se uma vela acesa é símbolo de vida, uma vez apagada ela se torna símbolo de morte..."


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ela não entendia qual era a intenção da vida...



Ela tinha pensamentos dialéticos entre o foi e queria ser.
Não são melhores ou piores do que é...

Mas o que ela não entendia qual era a intenção da vida...
Rostos e tempos desencontrados, vidas em rumos diferentes.
Devia aprender com aquilo ou apenas sofrer e deixar passar...
Devia sentir algo, aprender, esquecer ou nem sentir...

Talvez essas eram perguntas mais complexas do que o sentido da vida.

Ela não entendia qual era a intenção da vida e isto tomou conta de si...
Um não entender que não a assustava, não significava, desafiava...
Esse não entender dava uma morbidez tórpida a sua vida.
Pois não sabia se importante era viver ou dizer que estava vivendo.